segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Saudade

Saudade, sempre saudade. 
O que sinto, não sei.
Talvez seja apenas eu!
Mas como posso esquecer a saudade?
Os olhos, o ser,
O ser ela, só!
Não se quer, nem se procura estar,
Mas acabamos por ficar.
Só!
E não sabemos como voltar a ter
Ou no fim, esquecer.
Saudade, sempre saudade.
Como poderia querer apagar,
Uma lembrança que traz
Em todo seu ser a felicidade!
Vai, fica longe de mim esquecimento,
Que quero ficar só!
Só a lembrar.
Mas é tão pouca a lembrança,
Tão vã, tão pequena.
Não, não quero apenas recordar,
Quero viver, rejuvenescer.
Encontrar-te para ficar só!
Justo, fechado e lacrado.
Só... nós dois,
E parar de ter saudade!

2 comentários:

  1. Que lindo...
    a saudade quase me mata.

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  2. Escrevendo um ode tão belo sobre a saudade, como se admite sem talento ?
    Eu mesmo, se já fizesse como você partiria para elaborar um livro.
    Boa sorte cara no seu futuro como escritor !
    Essa carreira intrépida e motivante ( como seus textos em tons boêmios de Bender. )

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