terça-feira, 14 de julho de 2009

Novamente recomeço!


Ando por estas ruas como um rei destronado.
A barba comprida e o cabelo em desalinho.
Não há mais conselheiros nem bobos da corte pra me alegrar.
Todos me olham como um acabado fudido desgraçado.
O futuro chegou e continuo no mesmo lugar.
Deixarei estas terras que não me aguentam mais.
Vou em busca de um outro lugar que me dê conforto
E opções para criar uma nova sociedade.

Que fique neste boteco esquecido,
O resto de um ser que já foi homem,
Querido, amado e respeitado.
Caminhos tortos e difíceis aguardam-me.
A certeza está no meu coração,
E disto não escaparei:
Nos vemos no próximo boteco
E que a cerveja seja gelada e barata

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Felicidade alheia.

Do meu sofá observo,
os seres escrotos sem sentido,
que passam sem parar.
Eles pensam e pensam
e não chegam à nenhum lugar!
Mesmo sendo o meu querido,
o humano não vai vingar!