A gastrite manda sinais de vida
Queimações que sobem até o infinito
Tudo indica que devo parar
mas não quero ficar sóbrio
não aqui!
Sou eu, eu, meu amigo!
Coopera só um pouco!
Lembra dos cigarros,
das noites e
das mulheres,
lembra de tudo que nós passamos.
A diversão, ah, a diversão.
Lembra como nos divertimos?
Sei que tu quer parar,
eu também.
Queremos paz, paz absoluta!
E isso só espero contigo,
talvez deva esperar mais,
mas quero paz contigo,
e contigo ficar em paz.
Anos tentando escrever. Páginas rabiscadas, rasgadas, queimadas ou em branco. Noites insones sem produção.
sábado, 27 de março de 2010
Gastrite
quinta-feira, 25 de março de 2010
Você
acordo sorrindo como se o mundo fosse seguro
tu dorme do mesmo jeito
pego minha calça e vou ao banheiro
volto, e continuas ali
deitada, bela e sonhando
acendo um cigarro e olho pela janela
não desejo outro lugar
apenas ali: tua caixa
volto pro teu lado
me aconchego e durmo nos teus cabelos
o sono dos satisfeitos.
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