sábado, 2 de janeiro de 2010

Banho com o inesperado.

Fazia algum tempo que não tinha companhia feminina. Estava seco, essa é a verdade. No momento não se importava muito com a aparência (é claro que uma gostosa seria algo maravilhoso) ou caráter  da mulher que abrisse as pernas para ele. Pelo menos tinha comido uma fazia 1 mês, antes dela ficou 3 sem ver mulher nua. Pra acalmar o fogo resolveu curtir a piscina da sua casa, não nadava muito nela. A mãe e a sobrinha estavam ali do lado brincando. Pensou em brincar com a sobrinha na piscina, mas desistiu e ficou lá boiando de costas olhando pro céu azul sem nuvens.

Mergulhou e ficou lá embaixo um bom tempo. “Porra! Será que não vou conseguir nada? Vou ter que apelar pras putas?!” – pensava enquanto subia pra tomar fôlego. Resolveu parar de boiar e nadar um pouco. Quando chegou no meio da piscina teve uma visão surpreendente: na janela do prédio vizinho, um hotel, tinha uma mulher com os peitos de fora. Uma bela mulher loira e uns peitinhos apetitosos. Começou a se imaginar chupando as tetas e depois descendo - “como será o resto?” – até se perder no meio das coxas. Ela pareceu não notar a presença dele lá embaixo e continuou arejando os peitos. Com algum receio, mas puto da vida, ele se afastou e ela saiu do seu campo de visão.

Chegou na borda e ficou lembrando do biquinho rosa olhando pra ele. “Seria um presentão de deus numa hora dessas” – pensava enquanto decidia se voltava ou não pro meio da piscina. Deu um “que se foda!” e voltou pro lugar que podia ver a vadia exibicionista. Ela permanecia no mesmo lugar, na mesma posição e os biquinhos continuavam a chamá-lo. Resolveu ficar olhando sem receio algum - “ela tá mostrando, tem que ter alguém pra admirar!” – praqueles montes (pequenos, mas apetitosos) com vontade de escalar. Passou algum tempo olhando pra eles e num momento a visão foi coberta pelos braços. Subiu a vista e se deparou com os olhos da vizinha. Um frio passou pela espinha e a dúvida pela mente. No momento que ia sair do lugar ela abre os braços e o presenteia com um sorriso - “não pode ser!”.

Nem pensou muito no que ia fazer, começou a convidá-la pra nadar com ele. Durante seus gestos-convite imaginava o que ia fazer com a mãe e a sobrinha. Dava um jeito, a mãe tinha que entender. A resposta não demorou muito: ela apontou pra um relógio imaginário e fez um aviãozinho com a mão. Ia embarcar em pouco tempo. Sem desistir, mas sem desespero, continuo convidando - “meia-horinha, meia-horinha”. Depois de um tempo sem movimentos a situação, pra ele desesperadora, teve uma virada inesperada. Não, ela não ia descer, mas o convidou pra ir até lá.

Sem perder muito tempo recomeçou a fazer gestos tentando confirmar o convite. “Dessa vez me dei bem!”. Convite confirmado, saiu da piscina num pulo e foi colocar uma roupa. “Dessa vez me dei bem!”. Quando chegou no portão de casa lembrou que não sabia nem nome nem número do quarto. Voltou apressado pro beco de casa, mais perto da janela da peitudinha, mas ela já não estava lá. Desconsolado olhava pra cima - “tão perto de me dar bem e fico na mão de novo!” – com a esperança cada vez mais baixa em deus. Um rosto aparece seguido pelos peitinhos, um sorriso de orelha a orelha surgiu no rosto dele - “dessa vez me dei bem!”. Olhou por um tempinho imaginando tudo pra finalmente perguntar seu nome e o número do quarto. Ela, com uma voz muito bonita e provocadora, responde: mas eu não sou mulher. . . “O quê?! . . . Fala mais alto!”. “EU SOU HOMEM!” – grita com uma voz não tão bonita.

De cabeça baixa, e pensando sobre a existência deus, voltou pra piscina.